Falar sobre foco está se tornando modismo, sempre ouvimos: precisamos ter foco, sem foco não chegamos a lugar nenhum, foque na meta, entre outras expressões que já pronunciamos e/ou escutamos a respeito do assunto.
Hoje não gostaria de ocupar seu tempo demasiadamente, pois acredito que você tem um foco, ou não? Será que preciso dizer: tenha foco, porque sem foco você não atingirá a sua meta? (risos) Deixando as brincadeiras à parte, gostaria de trazer à tona um princípio que nos ajuda a mantermos o foco, que é a diligência.
“Diligência, em ética, é a virtude humana de seguir um objetivo de vida, conquista ou qualquer tipo de princípio por meios convencionais até chegar ao fim desejado. A palavra diligência vem do verbo latino diligere, que significa amar; diligens (diligente) significa aquele que ama. A virtude da diligência consiste no carinho, alegria e prontidão (diferente de pressa) com que pensamos no bem e nos dispomos a realizá-lo da melhor forma possível, sempre em direção de algo maior, que chamamos de meta.”
Diligência é uma virtude, que combina persistência criativa, esforço inteligente, planejado e executado de forma honesta e sem atrasos, com competência e eficácia, de modo a alcançar um resultado puro e dentro do mais alto nível de excelência, porém com amor e não com ódio.
O que pode ameaçar nosso foco e/ou meta? Citarei algumas atitudes que podem nos afastar de nossos sonhos, a saber:
- A preguiça pode ameaçar e nos distanciar de nossos sonhos;
- A obsessão em um determinado assunto;
- A falta de disciplina pessoal;
- A autopromoção.
Por outro lado, as virtudes da diligência nos auxiliam a mantermos o foco e através dela, podemos: aproveitar as oportunidades, ter disciplina e dedicação, entusiasmo para nos mantermos no caminho, submissão às outras pessoas e ainda podemos auxiliar e apoiar outras pessoas, ou seja, nosso foco requer uma boa dose de diligência.
Quando olhamos para a vida e obra de Jesus, encontramos um homem que sabia aonde, como e quando realizaria sua obra. Jesus foi um homem diligente e com foco. Desde seu nascimento até sua morte, Jesus não perdeu o foco e foi diligente com amor em tudo que fez.
Queria terminar com uma pergunta: Será que realizamos diligentemente aquilo que nos é proposto e/ou aquilo que nos propomos a realizar?
Autor: Paulo Teixeira