É típico do mundo corporativo, questionar as novas metodologias de aprendizagem utilizadas pelas organizações ao longo do tempo.
Com certeza, podemos acrescentar o coaching a esses questionamentos.
Em que direção o setor esta indo? Será o coaching uma moda passageira? Como será a pratica do coaching no futuro?
Essas são perguntas muito comuns na atualidade, e que tem exigido dos coaches respostas críveis e bem embasadas.
Na realidade, o coaching executivo “acabou de começar”, segundo algumas grandes consultorias presentes em vários países e dedicadas ao treinamento e desenvolvimento de lideranças. Suas pesquisas comprovam que nos últimos 10 anos houve um aumento relevante no interesse e na busca pelo coaching, tanto externo como interno nas organizações, o que dá sinais de ventos favoráveis ao setor.
Como o foco das empresas é o resultado, cada vez mais elas exigirão esse tipo de comprometimento em seus contratos de coaching, tanto do coach quanto do coachee.
Uma tendência promissora antecipada por esse mercado, é a abordagem de integração entre coaching e planejamento de sucessão. Muitas organizações já se moveram nessa direção, ganhando com isso a capacidade de medir o sucesso de seus programas ao conferir a disponibilidade de seus sucessores.
Novas formas de coaching já estão emergindo, ampliando assim a abrangência dessa pratica, Há um interesse crescente no mundo corporativo em ensinar seus lideres a serem bons coaches no âmbito de suas funções, ou seja, um conceito de líder como coach. A ideia é produzir uma cultura mais aberta equipando os lideres com habilidades de coaching, para que possam lidar melhor com a gestão do desempenho de seus colaboradores diretos.
O coaching de equipe é considerado uma das mais novas evoluções dessa pratica e consiste em trabalhar simultaneamente com um grupo de pessoas, encorajando lideres e membros a se ajudarem mutuamente, dentro de uma mentalidade positiva de trabalho em equipe.
O coaching entre pares, proposto por Marshall Goldsmith tem sido muito praticado por algumas organizações. Ele se baseia em um telefonema diário, por um tempo máximo de cinco minutos, onde dois líderes, alternadamente, fazem perguntas relacionadas às suas metas de desenvolvimento. O fato de haver uma avaliação diária por outra pessoa, faz uma grande diferença na motivação dos lideres em mudar.
Por fim, o coaching de desenvolvimento almeja produzir uma transformação mais profunda no executivo, pois aumenta sua autoconsciência e possibilita maneiras mais complexas de enxergar o seu mundo.
As evoluções do coaching nas organizações durante a ultima década, trouxeram um impacto positivo no dia a dia dos seus lideres, e no seu desenvolvimento como pessoas.
Coaching estimula mudanças, e no futuro elas serão cada vez mais rápidas afetando cada vez mais dimensões de nossa vida, portanto podemos afirmar que o coaching veio para ficar.
Autora: Cris Ortiz Camargo