78% das empresas estão em processo de mudança cultural. 50% falham. Gastam mais tempo, desperdiçam recursos e acabam perdendo profissionais talentosos. Estes são dados de pesquisas recentes, e as mudanças anunciadas há anos finalmente estão acontecendo.
O ponto crítico é que as pessoas em cargos diretivos pensam que estão prontas para capitanear esta mudança, mas os fatos mostram que não estão.
Temos inteligência estratégica incompleta, modelos mentais engessados e com foco mental e pragmático em excesso, e muito pouco conhecimento sobre como mobilizar e engajar verdadeiramente as pessoas que fazem o negócio acontecer. Gestão tribal, como ouvi esta semana.
Um cacique vaidoso e dono da razão pela experiência e uma tribo que se submete a comandos confusos e desalinhados. Em uma parte das empresas, já em transição há algum tempo, os modelos já avançaram, assim como a visão de que a mudança é necessária, mas a prática mostra que existem lacunas que deixam o processo de transformação lento, doloroso e caro, ou então esquizofrênico.
A gestão de mudança requer estratégia, etapas, comando e estabilidade emocional, assunto novo nas organizações. Tenho visto empresas lançando todos os projetos ao mesmo tempo, ou seja, tudo muda de uma só vez.
O risco para o negócio é alto, porque as pessoas tendem a entrar em colapso, por perderem o senso de priorização e relevância temporariamente. É neste cenário que um coach de negócios entra, para realinhar, estabilizar, e facilitar a mudança. O ideal seria que ele fosse acionado antes, e participasse da estratégia criada pela alta gerência e pela área de Recursos Humanos, que juntas podem fazer um bom trabalho, mas não profundo o suficiente para consolidar e criar a transformação de maneira sustentável.
Adaptar a cultura é fundamental para a continuidade. Chegamos a um momento onde quem não o fizer estará fora do jogo em curto espaço de tempo.
Autora: Jaqueline Weigel