Definitivamente o que atrapalha as relações humanas é a maneira pouco inteligente como lidamos com nossas emoções, resultando em uma forma indevida de comunicação. Controlar e equilibrar o nosso centro emocional recorrendo à ajuda da racionalidade, pode ser considerado uma arte na atualidade. Somos muito rápidos na arte de julgar as pessoas, suas atitudes e comportamentos, condenando-as sem necessariamente ouvi-las antes.

Essa característica nos leva a tirar conclusões precipitadas sobre os acontecimentos a nossa volta, e a não questionar ou refletir sobre os motivos pelos quais as pessoas agem. Tendemos a buscar sempre uma resposta que faça sentido a esses julgamentos, e com isso perdemos a oportunidade de exercitar a empatia. Isso nos afasta consideravelmente da verdade sobre os fatos.

Fomos forjados pela nossa cultura e educação a buscar respostas para tudo, quando deveríamos nos dedicar a ter perguntas para tudo. Perguntas são fruto de uma mente investigativa que se preocupa em entender as causas que geram uma situação ou um problema, para poder lidar melhor com as suas consequências.

Nesse contexto, podemos afirmar que encontramos no processo de coaching as técnicas apropriadas para um questionamento produtivo e eficaz.

A formula a seguir, focada em quatro passos de ação, é considerada uma metodologia fácil de ser utilizada, sempre que enfrentamos uma situação delicada ou conflituosa, tanto no ambiente profissional quanto no pessoal.

  1. Entenda a situação – analise e reflita sobre o que esta acontecendo
  2. Faça as perguntas corretas – elas guiarão às respostas corretas
  3. Crie imagens de possibilidades – que alternativas essas respostas oferecem
  4. Desenvolva estratégias que funcionem – as chances de sucesso aumentam quando o cenário se amplia.

Essa simples sequência de pensamentos, tendo como ponto central “as perguntas”, possibilita a exploração de todos os sentimentos e emoções envolvidos nas relações entre as pessoas.

Trocar uma critica por uma pergunta, expressa um real interesse pelo outro, e pode  evitar a necessidade de um pedido de desculpas no futuro.

Quantos pedidos de desculpas você esta devendo atualmente? Pense sobre essa pergunta!

Autora: Cris Ortiz Camargo